Clima Tenso no Executivo de São Miguel do Iguaçu: Nomeações de Familiares Elevam Pressão Sobre Motta e Afastam Vice
São Miguel do Iguaçu – O cenário político do município vive dias de desconforto e desconfiança nos bastidores. Depois da exoneração da primeira-dama Lenir da Silva Motta da Secretaria de Assistência Social, atendendo a uma recomendação do Ministério Público, a gestão do prefeito Boaventura Manoel João Motta (MDB) volta a ser questionada pelo número elevado de familiares ocupando cargos de confiança. Enquanto isso, o vice-prefeito segue isolado politicamente, sem espaço de influência direta na máquina pública.
Mesmo com a exoneração da esposa, o prefeito ainda mantém pelo menos quatro pessoas próximas da família em funções estratégicas e bem remuneradas. Entre elas está a filha, Adriana da Silva Motta, que comanda a Secretaria de Saúde, com salário mensal de R$ 10.829,12. Sua formação é o ensino médio, concluído no CEEBJA.
Outro nome é o da ex-nora do prefeito, Solange Gamba, pedagoga e mãe de duas netas do gestor, que ocupa o posto de secretária de Educação com vencimentos de R$ 15.103,59. Embora seja servidora efetiva desde 1996, sua nomeação política reforça a percepção de um círculo fechado de influência familiar.
A essa lista somam-se Karen Elias Falleti Rodrigues e Felipe Paghia, ambos netos de irmãs do prefeito. Karen chefia a Divisão de Reabilitação Multiprofissional com salário de R$ 5.047,43, enquanto Felipe comanda a Secretaria de Viação com remuneração de R$ 10.829,12, mesmo tendo apenas ensino médio. Este último, inclusive, é signatário de um acordo com o Ministério Público para evitar processo criminal por crime ambiental, após confessar uso indevido do pátio de máquinas da prefeitura e dano a área de preservação permanente.
Além dos vínculos familiares, a estrutura política do Executivo municipal também abriga aliados próximos. Um exemplo é Marlei Scussel Farias, esposa do vereador Raulique Farias (MDB), nomeada diretora de Cultura com salário de R$ 5.735,73.
Vice-prefeito sem espaço
Enquanto o entorno familiar e político do prefeito ocupa cargos estratégicos e bem remunerados, chama atenção o distanciamento do vice-prefeito, que até o momento não exerce papel ativo na gestão. A ausência de indicação de cargos ou influência política direta levanta questionamentos sobre a relação entre prefeito e vice, sugerindo um possível desgaste ou até rompimento político silencioso.
Nos bastidores, especula-se que o vice-prefeito já teria demonstrado descontentamento com a concentração de poder e com a forma como as decisões estão sendo conduzidas — especialmente diante da pressão do Ministério Público e do desgaste público causado pelas denúncias de nepotismo e má gestão.
Nota da assessoria
Diversos meios de comunicação da região tem noticiado que procuradls pela reportagem, a assessoria de imprensa do município afirmou que “Karen é servidora nomeada desde 2019, de gestão anterior à primeira do prefeito Motta. Ela e o Felipe não possuem parentesco até 3º grau com o gestor. A Solange é servidora efetiva (professora) desde 1996 e não possui parentesco com o prefeito. A Adriana é a única integrante da família, mas, assim como os demais, ocupa o cargo por capacidade e qualificação”.
A assessoria, no entanto, não respondeu aos demais questionamentos sobre a ausência de protagonismo do vice-prefeito e sobre os critérios de escolha para os cargos comissionados. Assim que houver nova manifestação, a matéria será atualizada.
Nepotismo ou confiança?
Embora alguns dos nomes tenham vínculos com a administração pública anteriores ao mandato atual, o fato de pertencerem ao círculo familiar do prefeito levanta inevitavelmente o debate sobre os limites entre confiança política e favorecimento pessoal. O Ministério Público, inclusive, segue acompanhando as nomeações e a estrutura administrativa da gestão.
A recente exoneração da primeira-dama, embora vista como um gesto de recuo diante das recomendações do MP, não foi suficiente para conter as críticas. Ao que tudo indica, a temperatura política em São Miguel do Iguaçu continuará em ebulição — e o silêncio do vice-prefeito só aumenta a expectativa sobre os próximos capítulos dessa gestão marcada por contradições e desconfortos internos.
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